Titulo

O NOVO SINDICALISMO E A MOBILIZAÇÃO DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA ESTADUAL SUL-MATO-GROSSENSE: Avanços e Rupturas (1979/1992)

v.1, n.2, 2024 (junho) 

 

Autor:

Ciro José Toaldo

 

Professor Mestre em História pela UFMS, graduado pela Universidade do Meio Oeste Catarinense. Concursado na Rede Estadual de MS. Professor aposentado na Rede Municipal de Ensino em Naviraí-MS. Professor no Colégio Winner de Naviraí, onde tem organizado excursões pedagógicas e conquistado diversas premiações com desenvolvimento de projetos em Feiras Científicas. Atualmente é Coordenador Pedagógico da Escola de Tempo Integral Antônio Fernandes nas Áreas de Ciências Humanas, em Naviraí. Atuação, por diversos anos no Ensino Superior, nas áreas humanas, além de ser Coordenador Pedagógico do Curso de Pedagogia nas Faculdades Integradas de Naviraí – FINAV. Foi diretor eleito por vários mandatos na Escola Municipal Vereador Odércio Nunes de Matos. Coordenador Pedagógico da área de História na Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Naviraí por diversos anos. Secretário de Educação do Município de Naviraí (2013-2016). Em 2024, completa 40 anos de atuação na área da Educação, sendo sete anos em Capinzal SC e trinta e três anos em Naviraí MS. Também atua como membro colaborador no Albergue Diuturno – Alvorecer do Labor, mantido pela Casa Espírita Paulo e Estevão na cidade de Naviraí MS.

Este trabalho acompanha a história da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul – FETEMS, sucedânea da Federação dos Professores de Mato Grosso do Sul – FEPROSUL, com ênfase nos anos de 1979 a 1992. A primeira parte procurou situar a trajetória da Federação no quadro geral da caracterização dos movimentos sociais no Brasil, na década de 70, buscando a essência dessas mobilizações com caráter combativo, grevista e com a participação da base a que representam. Essas características, também presentes nas mobilizações dos professores sul-mato-grossenses, levam o movimento sindical brasileiro a forjar sua identidade, experimentando uma nova fase. Pelo impacto da novidade ou pela densidade do movimento sindical, essa modificação foi reconhecida pela imprensa e pela literatura especializada como Novo Sindicalismo. A segunda parte ressaltou o ideário das mobilizações dos professores, quando a Associação da Capital do Estado foi impedida pelo grupo do interior de ser transformada em entidade estadual. Após o encerramento desse importante embate, foi fundada a FEPROSUL e intensificado o movimento reivindicatório. Entre 1979 a 1992, o recrudescimento dos atos governamentais contrários ao magistério levam a categoria a deflagrar a 9 greves, num total de 214 dias de paralisação. A terceira parte procurou enfatizar as rupturas dentro das mobilizações dos professores e o distanciamento das práticas do novo sindicalismo. A permanência de um mesmo grupo no comando da Federação, desde 1983. Dessa forma resulta uma instauração do ‘profissionalismo sindical’, levam a um recuo das mobilizações e o afastamento das bases dos movimentos sindicais. Essa situação repercute nos municípios, como no caso de Dourados.

Sindicato e Professores

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