ISSN: 2966-0599
v.1, n.7, 2024 (Novembro)
METADADOS
DOI: 10.5281/zenodo.14217508
Author: Genivaldo Bezerra Cavalcanti
Biography: Graduado em História e Sociologia, Especialização em História do Nordeste e em Antropologia do Direito, Mestre e Doutor em Educação.
E-mail: genivaldocavalcanti39@hotmail.com
ABSTRACT: O presente trabalho tem como objetivo apresentar algumas reflexões sobre os povos que foram escravizados e trazidos em grandes contingentes para o Brasil, aqui se tornaram africanos, ganhando junto outras identificações, como: negro, preto, selvagem, escravo, produzindo uma fusão de significados considerados de inferioridade, gerando preconceito, discriminação. A própria história mostra no seu percurso, a importância de transmitir conhecimento de uma geração à outra, como garantia de nossa sobrevivência enquanto espécie. Para isso, as sociedades, nos diversos momentos de suas trajetórias, criaram formas de garantir essas passagens. A sociedade brasileira tem sido moldada por desigualdades sociais e educacionais ao longo de quatro séculos, moldada por relações étnico-raciais que segregam a sociedade e desqualificam educacionalmente os afrodescendentes. Ainda temos que estudar e pesquisar muito sobre os escravizados. Portanto, com base em conceitos pré-estabelecidos e preconceitos racistas, perpetua-se a ideia de que eram indivíduos inferiores, em relação àqueles que os consideravam como propriedade. É inegável que a população afrodescendente conquistou vários direitos no decorrer do tempo mas, não é o suficiente há muito a se conquistar em qualquer setor de uma sociedade que haja qualquer tipo de discriminação e preconceito tem que ser rapidamente combatido.
Keywords: Escravizados, inferioridade, conhecimento e trajetórias.