ISSN 2966-0599 (Online)

Revista O Universo Observável

v.2, n.11 (2025)
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Título

GARANTIAS LEGAIS PARA PESSOAS COM TDAH NO BRASIL: Análise Dos Direitos Na Educação E Processos Seletivos

 

GARANTIAS LEGAIS PARA PESSOAS COM TDAH NO BRASIL: Análise Dos Direitos Na Educação E Processos Seletivos

DOI: 10.5281/zenodo.17289911 País: Brasil Submissão: 2025-10-05 Publicação: 2025-10-11 Palavras-chave: TDAH; inclusão; acessibilidade; processos seletivos; equidade; políticas públicas

Autores

Catarina Felipe Nogaredi de Oliveira*
Autor correspondente
Pedagoga pela Universidade do Sul de Santa Catarina, Especialista em Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental – Ênfase em Educação Especial pela Faculdade Dom Bosco , Mestranda em Ciências da Educação pela Ivy Enber Christian University. Secretaria de Estado da Educação. Tubarão/Santa Catarina, Brasil.
Joselane Laureano da Silva
Pedagoga pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci -UNIASSELVI, Especialista em Coordenação Pedagógica pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Mestranda em Ciências da Educação pela Ivy Enber Christian University. Secretaria de Estado da Educação. Tubarão/Santa Catarina, Brasil.
Luciana Flor Correa Felipe
Assistente Social, Pedagoga e Mestre em Educação, pela Universidade do Sul de Santa Catarina. Doutora em Educação Científica e Tecnológica e em Estágio Pós-doutoral na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Tubarão/Santa Catarina, Brasil.

Resumo

O presente artigo analisa os desafios enfrentados por pessoas com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) no acesso e na permanência em processos seletivos educacionais e profissionais, destacando a importância de políticas inclusivas que promovam equidade de oportunidades. Reconhecido como um transtorno do neurodesenvolvimento por manuais internacionais como o DSM-5 e a CID-11, o TDAH compromete a atenção, o controle da impulsividade e a autorregulação, impactando significativamente a vida escolar, social e profissional dos indivíduos afetados. Partindo de uma abordagem interdisciplinar que articula os campos da saúde, educação e direito, o estudo discute as manifestações do transtorno, sua etiologia multifatorial e a necessidade de um olhar sensível por parte das instituições que organizam processos seletivos. O texto enfatiza a relevância do marco legal brasileiro — especialmente a Constituição Federal, a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), a LDB e o Estatuto da Criança e do Adolescente — como garantidores de direitos à acessibilidade e à igualdade de condições, embora ainda careçam de regulamentações específicas que contemplem as particularidades do TDAH. Destacam-se, ainda, decisões judiciais e diretrizes do Conselho Nacional de Educação que reconhecem o direito a adaptações razoáveis como instrumentos fundamentais de justiça social, indo além da igualdade formal e promovendo a equidade material. Por fim, defende-se que a inclusão plena das pessoas com TDAH requer a atuação conjunta de profissionais da saúde, educadores, operadores do direito, instituições públicas e privadas, além do fortalecimento das políticas públicas intersetoriais. Promover acessibilidade nos processos seletivos não se trata de concessão, mas do reconhecimento do direito à participação em condições justas. Assim, o artigo propõe uma mudança de paradigma no modo como se compreende e acolhe a neurodiversidade, com o objetivo de construir uma sociedade mais justa, empática e inclusiva.

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Fontes: OpenAlex, Google Acadêmico, Scilit, BASE, Crossref e Index Copernicus | 📈 Dados acumulados desde maio de 2024 (com base histórica) | Atualizado em 12/11/2025 05:00
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