v.1, n.3, 2024 (julho)
DOI: 10.5281/zenodo.13128533
Autores:Flávio Motta e Silva Garcia Gomes
Biografia: Professor de História formado pela Universidade de Santo Amaro em 2007, docente efetivo na Prefeitura de São Paulo desde 2010.
E-mail: Flavinho_motta@hotmail.com
Autores: Dalila Gois Motta
Biografia: Professora de História formada pela Universidade de Santo Amaro em 2007, docente efetiva da Prefeitura de São Paulo desde 2010.
E-mail: dalilagois@gmail.com
Resumo: Este estudo analisa a mentalidade eliminacionista e a participação dos cidadãos comuns no Holocausto, destacando os fatores econômicos, sociais e ideológicos que contribuíram para a aceitação e implementação das políticas genocidas nazistas. A crise econômica pós-Primeira Guerra Mundial e a Grande Depressão criaram um terreno fértil para a ascensão do nazismo, exacerbando o desespero social e minando a confiança nas instituições democráticas. A propaganda nazista, liderada por Joseph Goebbels, utilizou filmes, rádios, jornais e comícios para desumanizar os judeus e promover uma ideologia de pureza racial e ódio. Discursos inflamados de Hitler e a doutrinação nas escolas reforçaram esta ideologia, resultando na participação ativa de cidadãos comuns em atos de violência e repressão. Estudou-se a atuação de unidades móveis de extermínio, como as Einsatzgruppen, e eventos como a Kristallnacht, que ilustram a profundidade da participação voluntária. A análise evidencia que a aceitação das políticas nazistas foi resultado de uma complexa interação de fatores econômicos, sociais e ideológicos, destacando a necessidade de compreensão das raízes do extremismo para prevenir futuras atrocidades.
Palavras Chave: Holocausto. Nazismo. Propaganda. Antissemitismo. Ideologia.