ISSN: 2966-0599
v.2, n.8, 2025 (Agosto)
METADADOS
DOI: 10.5281/zenodo.16882115
Author 1: Tatiane Raquel Santana da Cruz
Biography: Mestre Em Saúde da Família, Universidade Estácio de Sá.
E-mail: tati.raquel@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8923-4959
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Author 2: Fabiana Bezerra de Souto
Biography: Enfermagem em saúde da mulher, Conselho Federal de Enfermagem, COFEN
E-mail: fabianabsouto5@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8765-6683
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Author 3: Aline Moreno Miranda Fernandes
Biography: Pós Graduação em Controle de Infecção em Assistência à Saúde – UFF (Unidade Federal Fluminense).
ORCID: https://orcid.org/0009-0001-9170-1958
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Author 4: Alexandre Zacarias Oliveira Dos Santos
Biography: Pós-Graduação Em Gestão Em Programas De Saúde Da Família, Faculdade Internacional Signorelli.
E-mail: Zac.Alexander2020@Gmail.Com
ORCID: Https://Orcid.Org/0000-0002-7299-3043
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ABSTRACT: O aborto espontâneo é uma experiência emocionalmente dolorosa e desafiadora para as mulheres, gerando sentimentos como tristeza, culpa e angústia, que afetam sua saúde mental. Além disso, pode resultar em consequências físicas, exigindo cuidados médicos para garantir a recuperação. A atuação do enfermeiro é fundamental, oferecendo suporte emocional contínuo e cuidados clínicos adequados. A assistência de enfermagem humanizada desempenha um papel crucial no bem-estar físico e emocional da paciente. Este estudo teve como objetivo revisar a literatura científica, por meio de uma revisão integrativa, para analisar a assistência do enfermeiro na Atenção Primária à Saúde (APS) para mulheres que sofreram aborto espontâneo. A metodologia utilizada foi a revisão integrativa de literatura, com a análise de artigos de bases de dados como PUBMED, SCIELO e LILACS. Seis artigos foram selecionados, sendo cinco em português e um em inglês, abordando práticas e desafios enfrentados pelos profissionais de saúde. A revisão revelou que a assistência de enfermagem no contexto do aborto espontâneo ainda é fragmentada, com lacunas no atendimento humanizado. Muitos estudos apontaram a falta de capacitação adequada dos enfermeiros para lidar com as complexidades emocionais e físicas da mulher. A escuta ativa, o apoio psicológico e o acompanhamento contínuo precisam ser melhor incorporados na prática de enfermagem. Conclui-se que a assistência de enfermagem precisa ser aprimorada, com foco na humanização do cuidado, capacitação contínua e treinamento dos profissionais de saúde, garantindo um atendimento que considere as necessidades emocionais, psicológicas e físicas das mulheres.
Keywords: Aborto espontâneo, abortamento, enfermagem.