v.1, n.3, 2024 (julho)
DOI: 10.5281/zenodo.12637463
Autores:
Marli da Silva Mendes
Biografia:
UEMS – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL; CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
E-mail: mar.limendess@hotmail.com
Autores:
Profa. Dra. Emília Maria Silva
Biografia:
Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1974), mestrado em Microbiologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1984) e doutorado em Ciências Biológicas (Microbiologia Aplicada) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997). Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Tem experiência na área de Microbiologia, com ênfase em Microbiologia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde ambiental e humana, qualidade da água e limnologia.
E-mail:
Resumo:
O mel contém elevada concentração em açúcares, e outros fatores, que desfavorecem o crescimento de microrganismos, sendo encontrados sobretudo os esporulados. A contaminação primária, devida às próprias abelhas, vem do néctar, parte de plantas, das próprias abelhas, suas larvas e do ambiente da colméia. A contaminação secundária, seja por microrganismos esporulados ou não, ocorrerá por influência ambiental e humana durante a coleta e envase, dependendo da higiene. Foram pesquisados representantes das fases primária e secundária de contaminação em nove méis de Apis mellifera comercializados em Dourados, MS. Para pesquisa das bactérias esporogênicas aeróbias mesófilas, o mel suspenso em salina peptonada a 0,1% foi inoculado em porções de 10 ml, 1 ml e 0,1 ml em frascos contendo 100 ml de TGE, pH 7,0 a 50-55oC. Homogeneizou-se, submeteu-se a choque térmico de 10min/80oC, distribuiu-se o volume de cada frasco em placas estéreis e incubou-se a 30oC/48h. Para pesquisa de estafilococo coagulase positiva o mel foi suspenso em salina peptonada a 0,1% seguindo-se diluição seriada até 10-4. De cada diluição foi inoculado por incorporação 0,1 ml em placas com AMS, pH 7,4. Incubou-se a 28-32 oC/48h. Não se obteve cultura típica desenvolvida em AMS e de todos os méis se obteve bactérias esporogênicas aeróbias mesófilas em TGE, respectivamente, as maiores contagens, 121 e 87 esporos/g para os méis (florada/localidade) V (silvestre/Fátima do Sul) e VI (silvestre/Dourados), e contagens menores, 3,5 e 7,0 esporos/g para os méis VIII (eucalipto/São Paulo) e III (silvestre/Ponta Porã). Inferiu-se que duas amostras tiveram contaminação de fonte secundária.
Palavras Chave:
mel, estafilococo coagulase positiva, bactéria esporogênica aeróbia mesófila.