Titulo

PESQUISA DE BACTÉRIAS VEGETATIVAS E ESPOROGÊNICAS EM MEL

v.1, n.3, 2024 (julho)

 

Marli da Silva Mendes

UEMS – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL; CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

E-mail: mar.limendess@hotmail.com

Profa. Dra. Emília Maria Silva

E-mail: 

O mel contém elevada concentração em açúcares, e outros fatores, que desfavorecem o crescimento de microrganismos, sendo encontrados sobretudo os esporulados. A contaminação primária, devida às próprias abelhas, vem do néctar, parte de plantas, das próprias abelhas, suas larvas e do ambiente da colméia. A contaminação secundária, seja por microrganismos esporulados ou não, ocorrerá por influência ambiental e humana durante a coleta e envase, dependendo da higiene. Foram pesquisados representantes das fases primária e secundária de contaminação em nove méis de Apis mellifera comercializados em Dourados, MS. Para pesquisa das bactérias esporogênicas aeróbias mesófilas, o mel suspenso em salina peptonada a 0,1% foi inoculado em porções de 10 ml, 1 ml e 0,1 ml em frascos contendo 100 ml de TGE, pH 7,0 a 50-55oC. Homogeneizou-se, submeteu-se a choque térmico de 10min/80oC, distribuiu-se o volume de cada frasco em placas estéreis e incubou-se a 30oC/48h. Para pesquisa de estafilococo coagulase positiva o mel foi suspenso em salina peptonada a 0,1% seguindo-se diluição seriada até 10-4. De cada diluição foi inoculado por incorporação 0,1 ml em placas com AMS, pH 7,4. Incubou-se a 28-32 oC/48h. Não se obteve cultura típica desenvolvida em AMS e de todos os méis se obteve bactérias esporogênicas aeróbias mesófilas em TGE, respectivamente, as maiores contagens, 121 e 87 esporos/g para os méis (florada/localidade) V (silvestre/Fátima do Sul) e VI (silvestre/Dourados), e contagens menores, 3,5 e 7,0 esporos/g para os méis VIII (eucalipto/São Paulo) e III (silvestre/Ponta Porã). Inferiu-se que duas amostras tiveram contaminação de fonte secundária.

mel, estafilococo coagulase positiva, bactéria esporogênica aeróbia mesófila.

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