v.1, n.3, 2024 (julho)
DOI: 10.5281/zenodo.12588109
Autores: Telma Maria Pereira dos Santos
Biografia: Mestranda em Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC-UNEB); Integrante do Grupo de Pesquisa Sankofa (GESTEC-UNEB); Especialista em Leitura e Produção Textual Aplicadas à EJA (IF Baiano); Especialista em História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (IF Baiano); Especialista em Educação Infantil (FACE); Graduada em Pedagogia (UNEB); Professora da rede municipal de Cairu-BA. Coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado Bahia, Delegacia Costa do Dendê – Núcleo Cairu.
E-mail: telmampereira@hotmail.com
Autores: Carla Liane Nascimento dos Santos
Biografia: Doutora em Ciências Sociais (UFBA), com Mestrado e Bacharelado em Ciências Sociais (UFBA); é Especialista em Direito Constitucional dos Afro-descendentes (UNEB); formação em Gestão Universitária pela Royal Roads University; professora Permanente do Gestec (UNEB).
E-mail: carlaliane@hotmail.com
Resumo:
Na ampla tapeçaria da diversidade cultural e ambiental que caracteriza a Bahia, surge uma narrativa complexa e enriquecedora, entrelaçando-se com as águas do Baixo Sul e ancorando-se na histórica cidade de Valença. Este relato vai além dos padrões convencionais da educação, estabelecendo vínculos entre os Saberes Tradicionais e as protagonistas desse enredo: as marisqueiras. Este estudo tem como objetivo analisar os desafios e possibilidades inerentes à integração dos saberes tradicionais, em especial os relacionados às práticas das marisqueiras, no contexto da docência da educação básica. Trata-se de uma revisão da literatura, em que foi realizada buscas nos bancos de dados da CAPES e SciELO. Como critérios de inclusão considerou-se os artigos originais, dissertações e teses, nos idiomas português, inglês e espanhol, publicados de 2013 a 2023 e que versavam diretamente sobre o tema aqui proposto. No contexto educacional da Bahia, especialmente em Valença, a interação entre o sistema formal de ensino e os saberes tradicionais locais é destacada como crucial, explorando a dinâmica entre a educação formal e as práticas enraizadas nas tradições da população baiana. A análise proposta apontou os desafios e possibilidades da integração desses saberes, especialmente das práticas das marisqueiras, na docência da educação básica, reconhecendo a contribuição significativa dessas mulheres não apenas como extratoras de recursos naturais, mas como guardiãs de tradições que sustentam a cultura local e promovem a interação intergeracional.
Palavras Chave: Bahia; Educação; Marisqueiras; Valença.